O mundo voltou a a falar em zona de exclusão aérea na Ucrânia. A medida, defendida por Volodymyr Zelensky como a principal estratégia para deter os russos, não é consenso e divide o país invadido e blocos políticos-diplomáticos em lados antagônicos.
Em um discurso histórico e emblemático numa sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, Zelensky tentou usar o holofote mundial para “clamar” pela proibição de voos no espaço aéreo ucraniano.
Na prática, esse tipo de estratégia militar barra a circulação de qualquer tipo de voo — comercial, militar, tripulado ou não — numa determinada região. Além disso, autoriza o abate sem punição em caso de desrespeito. Se fosse adotada, aeronaves de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) patrulhariam os céus do país para evitar que os aviões russos bombardeiem posições ucranianas.
Nesse caso, o apoio carregaria o imenso risco de um confronto direto entre forças da Otan e da Rússia. Se isso acontecesse, temem os líderes do Oeste, uma escalada seria inevitável – e imprevisível.
presidente russo, Vladimir Putin, afirmou no último dia 5 de março, quando a hipótese de criação de uma zona de exclusão aérea ganhou força, que qualquer país que tentar impor o bloqueio nos céus da Ucrânia será considerado “participante” do conflito.
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Normalmente, esse tipo de acordo ocorre com pelo intermédio de organismos como a Organização das Nações Unidas (ONU), a (Otan) ou a União Europeia, entre outros. Todos, até o momento, se esquivam da responsabilidade.
Na ONU, por exemplo, o Conselho de Segurança poderia aprovar a medida. A Rússia, contudo, tem poder de veto no colegiado – e o preside neste momento.
A Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos, e o próprio presidente do país, Joe Biden, descartam a possibilidade.
Saiba como funciona uma zona de exclusão aérea:
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