Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Ministério Público da União (MPU), Defensoria Pública da União e Ministério das Cidades são alvo de nova fase da Operação Panoptes, deflagrada na manhã desta quinta-feira (24/3). Eles são suspeitos de cometer fraudes para ingressar nos quadros das instituições em concursos realizados entre 2015 e 2017.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), mobiliza 125 policiais, entre delegados, agentes e escrivães, além de integrantes das Polícias Civis dos estados de Goiás, Minas Gerais e Ceará, que prestam apoio.
São cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em residência de servidores situadas no Distrito Federal e também em cidades de Goiás, Minas Gerais e Ceará. A nova fase mira em apuração de fraudes ocorridas em concursos de órgãos federais.
As fases seguintes buscaram identificar e indiciar servidores que conseguiram ingressar no serviço público por meio das fraudes perpetradas pela máfia dos concursos, tendo sido objeto de investigação, até o momento, os concursos das Secretarias de Saúde e Educação do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros, bem como do Superior Tribunal de Justiça.
Ao longo da Operação Panoptes, já foram indiciados quase 70 investigados, entre membros do grupo criminoso e servidores que compraram suas vagas.
Caso indiciados, poderão responder pelos crimes de fraude a certame de interesse púbico, organização criminosa, falsificação de documento público e corrupção ativa.
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