A pandemia do novo coronavírus atingiu a economia brasileira nos últimos 15 dias do primeiro semestre. Mesmo assim, foi o suficiente para o Produto Interno Bruto (PIB) cair 1,5% em relação com o quarto trimestre de 2019. A informação foi publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29). Essa é a maior queda desde o 2º trimestre de 2015, quando o PIB caiu 2,1%.
"A queda do PIB do primeiro trimestre deste ano interrompe a sequência de quatro trimestres de crescimentos seguidos e marca o menor resultado para o período desde o segundo trimestre de 2015 (-2,1%). Com isso, o PIB está em patamar semelhante ao que se encontrava no segundo trimestre de 2012", diz o comunicado.
Segundo especialistas, a queda deve ter sido apenas o primeiro passo do novo ciclo recessivo, já que o levantamento apontava uma queda de 11% no segundo semestre, levando o PIB a encerrar 6,05% abaixo do de 2019, o que significa a maior queda da história.
A queda é uma consequência das medidas do isolamento social, com estabelecimentos fechados para evitar a proliferação da doença. Com isso, economistas vêm explicando que a crise é inédita porque derruba, em todo o mundo ao mesmo tempo, e com efeitos em cadeia, tanto a oferta de trabalho, afetando a produção, quanto a demanda.
Fonte: Bahia Notícias
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