, 15 de Abril de 2022
Entre os principais candidatos ao governo da Bahia nas eleições de outubro, nós temos dois em cenários parecidos, com um ambiente polarizado que favorece o discurso nacional, e um que tenta, repetidamente, se descolar de qualquer vínculo presidenciável.
No caso do atual grupo governista a estratégia traçada já estava clara mesmo com a indefinição de quem seria o candidato. Com o martelo batido por Jerônimo Rodrigues a ideia é a mesma de antes: nacionalizar a campanha, surfando na boa avaliação do ex-presidente Lula no Estado e até abocanhando um legado de votos deixado pelo atual governador Rui Costa.
Situação parecida é vivida pelo atual deputado federal e ex-ministro João Roma, que vem colado à imagem do polo oposto ao petismo: a do presidente Jair Bolsonaro. O objetivo é viabilizar um palanque para a reeleição de Bolsonaro aqui no estado e, na busca pelo Palácio de Ondina, Roma quer abocanhar os votos dos que ainda caminham com o presidente na Bahia. Um pouco diferente de seus principais adversários está ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador cravou durante o lançamento de sua pré-candidatura, lá em dezembro de 2021: quem vai resolver a eleição são os baianos. O Terceiro Turno desta semana vai abordar a nacionalização da eleição na Bahia e suas implicações.
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