tualizado 12/04/2022 11:36
Rio de Janeiro- A deputada federal cassada Flordelis dos Santos de Souza se tornou a protagonista do segundo julgamento sobre os envolvidos na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.
Antes mesmo de começar o júri de cinco acusados de envolvimento no crime, a defesa da pastora atacou os filhos que são contra a mãe e ressaltou que o pastor abusava sexualmente das mulheres da casa. Flordelis e outras três rés serão julgadas em 9 de maio.
"A acusação se baseia no depoimento dos filhos, mas a maioria diz que ela não é culpada. Achamos que esse núcleo de filhos tem interesses que ainda não foram ditos“, diz a advogada da ex-parlamentar Janira Rocha.
Assistente de acusação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o advogado Ângelo Máximo, contra-atacou.
" Tese absurda de atacar a vítima. Todas as mulheres da casa foram ouvidas. Atacar a vítima é fácil, três pessoas da família morreram. Tese covarde da defesa. Deveria poupar Anderson do Carmo. A expectativa é que todos sejam condenados”, declarou Ângelo Máximo.
Ele relembrou que Anderson tinha ficha criminal limpa.
Inocência
Questionada em como tentar provar a inocência de Flordelis, a advogada Janira Rocha diz que há questões que ainda não foram levantadas, mas estarão em discussão no último julgamento:
"Vamos demonstrar o motivo e a quem interessa esconder esses casos relacionados aos filhos, aos abusos sexuais, emocionais, patrimoniais, que foram praticados naquela casa, contra mulheres inclusive contra a Flordelis e a quem serve esconder tudo isso”, disse.
Julgamento
André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco da Silva, filhos afetivos de Flordelis, são acusados de terem participado de ao menos seis planos (frustrados) de envenenamento do pastor Anderson, segundo o Ministério Público, até o assassinato.
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