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sábado, 27 de junho de 2020

Secretaria de Educação de Jitaúna responde denúncia de Vereadora



“A Secretaria Municipal de Educação de Jitaúna manifesta -se sobre a nota ofensiva e de cunho politiqueiro feita pela Vereadora Rúbia Cristina no Blog Jequié Repórter, no último dia 26/06/20. Após se certificar em pesquisas que não tem chance de ganhar nas urnas, numa disputa eleitoral com o atual Prefeito Patrick Lopes, a vereadora partiu para uma política de calúnia e difamação, através de investidas judiciais infundadas e arbitrárias. Tal ato tem sido entendido pela maioria dos munícipes como mero ato de desespero por parte da vereadora que nada fez pela população nos últimos 4 anos e agora tenta ganhar espaço através desse tipo de atitude.A Secretaria de Educação elucida alguns fatos: Quando a atual Gestão assumiu em 2017, a situação da Educação estava em calamidade, podemos citar:
• 20 escolas fechadas e abandonadas;
• Número baixo de alunos devido à falta de transporte, que era uma rotina, nos últimos meses de aula;
• Histórico de escassez de merenda e material didático;
• Escolas da rede sucateadas;
• Terço de férias dos professores a pagar;
• Histórico de uso irregular de recursos da Educação;
• Educação de Jovens e Adultos abandonada;O grande desafio era o que fazer para se reconstruir a Educação em nosso município. E uma das metas dentro do plano de Governo da Educação era implementar uma política de EJA visto que era o segmento com capacidade de expansão.
Na última Live (16/06), a vereadora supracitada apareceu em algumas escolas onde as turmas não funcionam naquele espaço físico, mas em espaços anexos que, por uma questão de validação do Censo Escolar e lógica estão vinculadas a escolas da rede para que possam ser assistidas pelas mesmas (no caso das que tem PDDE). Essa forma de funcionamento está prevista nas legislações que regulamentam a Educação de Jovens e Adultos (Art. 37 da Lei 9394/96 – RESOLUÇÃO CEE Nº 239, de 12 de dezembro de 2011), bem como, no sistema do Educacenso que tem o campo “salas anexas”.
Assim, a EJA Jitaúna funciona em escolas, garagens, casas, igrejas e sede de associações como é de conhecimento de todos os alunos e vizinhos desses profissionais que dedicam suas noites à Educação desses alunos que acreditaram na proposta.Salientamos aqui, que o número de crescimento de alunos da EJA equivale à quantidade de alunos atendidos pelo Programa Brasil Alfabetizado que funcionou de 2013 a 2016, sem qualquer estranhamento por parte da Vereadora que era Presidente da Câmara, cunhada do Prefeito e irmã da Diretora de Finanças da Educação. De acordo com os relatórios do Sistema Brasil Alfabetizado (FNDE), o programa funcionava em média com 1500 alunos.
Naquele programa, o Governo Federal pagava diretamente da União as bolsas de R$ 400,00 aos alfabetizadores além de enviar recursos para cobrir todas as despesas com merenda, material didático e formação para os alfabetizadores.
A diferença é que transformamos esse público em EJA: contratamos professores que recebem um salário integral, mantemos merenda, material didático e suporte pedagógico com recursos da própria Educação. Todos os profissionais envolvidos na EJA Jitaúna são testemunhas do quanto cobramos organização nos cadernos de matrícula, atas e cadernetas, bem como ações para que os alunos estejam na escola.
Dentre outras ações, estruturamos os cursos profissionalizantes de Culinária e Construção Civil, trouxemos nossos alunos para a FLIJI e 7 de Setembro, levamos nossos alunos para fazer exames e cirurgias, oportunizamos alguns alunos a conhecerem a praia. Tudo isso tem custo sim, mas continuaremos fazendo mais e mais porque para nós, a EJA é investimento na vida social desses jovens e adultos que, como vimos nas redes sociais, criaram um laço afetivo com seus professores, que lhes dão constante assistência.
Deixamos aqui com esse breve esclarecimento para as pessoas que conhecem e respeitam nosso trabalho, reafirmando nosso compromisso em continuar trabalhando com objetivo de melhorar as condições de trabalho desses Professores que são verdadeiros baluartes e proporcionar mais conforto aos alunos da rede municipal de ensino.
Registramos nosso repúdio a essa politicagem dos últimos dias, onde a Educação tem sido atacada de uma forma que beira a vulgaridade e o ridículo, demonstrando uma apelação pelo poder sem propostas a apresentar, denotando um desespero deplorável.
Por fim, se com tanto investimentos acrescemos na quantidade de alunos o número que a gestão anterior tinha em público do Programa Brasil Alfabetizado (programa sem nenhum tipo de atrativo), fica pois, o questionamento de como funcionava tal programa. Venire contra factum proprium, Vereadora. A atuação de um legislador e representante do povo com dois pesos e duas medidas é injusta, partidária e desonesta.
Seguimos acreditando na política no campo das ideias, debates de projetos e não no uso de estratagemas para tentar confundir uma população que forma sua opinião a partir dos fatos que analisa”.

Fonte: Jequié Repórter 

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