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Salão Beleza e Vida

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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Quase 600 recenseadores abandonam posto na Bahia; grupo ameaça fazer greve


 

O Censo Demográfico do IBGE de 2022 teve início em 1º de agosto e um grupo de recenseadores, responsáveis por obter os dados dos cidadãos em entrevistas por toda a Bahia, já relatam problemas. Os trabalhadores afirmam lidar com situações inesperadas como o não pagamento referente ao setor de coletas, a ausência do auxílio-transporte para locomoção e até o pagamento valores abaixo do que era esperado. Além disso, há questionamentos sobre a segurança do trabalho.

O resultado do acúmulo de problemas é uma debandada dos profissionais que, mesmo concursados, preferem abrir mão do trabalho que conquistaram. Isso porque, dos 12.485 recenseadores recrutados pelo IBGE, 571 já foram desligados do serviço em menos de um mês, o que representa 4,6% do efetivo nas ruas. Dos desistentes, apenas sete saíram por decisão do órgão até a manhã de sexta-feira (19).

Em Salvador, um grupo organizado de recenseadores se articula para reivindicar melhorias. No domingo (21), a União dos Recenseadores promoveu uma assembleia online para tratar dos problemas que serão apresentados formalmente para o instituto. Caso não obtenha uma solução, a entidade cogita até uma greve dos profissionais, o que poderia parar o Censo. O Superintendente do IBGE na Bahia, André Urpia diz que a possibilidade do instituto estar em atraso é baixa. De acordo com ele, a partir do momento que o recenseador completa a coleta em um setor, o pagamento não é automático e há um período para análise do trabalho. “Existe uma supervisão que pode demorar até 15 dias para o efetivo pagamento. O trabalho feito é observado por um supervisor com base em uma sistemática, e isso leva tempo. Estamos no dia 20 e [o IBGE] só poderia estar atrasado caso o trabalho fosse entregue no dia 5″, explica Urpia.

Com informações do jornal Correio

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