PROVAÇÕES NA PANDEMIA
Como dito, sua passagem pela Bahia está sendo sem o contato com o público por conta da permanência do estado pandêmico no País, potencializado neste início de 2021 após alta dos casos. Ao logo desse tempo, Felipe dedicou-se a produzir material que será disponibilizado futuramente com os fãs, a exemplo do seu próximo EP, que sairá em fevereiro, dividido em duas partes. “Está vindo muita música bacana por aí. Gravei este final de semana em São Paulo os clipes”, adiantou. O músico contou ainda que tem um outro projeto basicamente pronto em que unirá futebol, pagode e sertanejo. “Vai ser um documentário unindo tudo isso, as maiores paixões do Brasil”, definiu. O projeto terá participações de artistas do pagode e jogadores.
Além disso, ele pôde viver mais o “ambiente familiar” ao longo desse tempo. “Tá sendo um período de aprendizado, desafios para o mundo inteiro. Não vai ter ninguém que não irá se lembrar de 2020 e algo que aprendeu. Está sendo muito bacana aproveitar mais a família, pude refletir sobre a vida. Esses são os lados bons de tudo isso. Estou com saudade de fazer shows, quero muito voltar, mas lá na frente a gente vai entender o que está acontecendo”, acredita.
Por “aproveitar mais família” pode-se entender, no seu caso, como um teste de casamento também, já que iniciou o relacionamento com a modelo Estella Defant pouco antes de tudo parar por conta do novo coronavírus. “Casal que sobreviver à pandemia pode ficar para sempre junto (risos). Vimos o tanto de gente que se separou e que não imaginávamos que aconteceria. Começamos a namorar em janeiro de 2020, estávamos nos conhecendo, e logo veio a pandemia. Mas, graças a Deus, estamos firmes. Um ano de pandemia é quase bodas de ouro”, brincou ao fazer a equivalência com a celebração de 50 anos de um casamento.
Se de um lado se fortaleceu no relacionamento, por outro ele lidou com a morte de pessoas próximas, assim como milhares de brasileiros. Um desses casos foi o seu Francisco Camargo (veja aqui), pai de Zezé di Camargo e Luciano. Amigo pessoal da família e fã da história, Felipe, inclusive, se inscreveu para participar do filme “Dois Filhos de Francisco”, sucesso do cinema brasileiro de 2005 que narrou a ascensão da dupla sertaneja. “Sempre me inspirou. Sinônimo de exemplo para mim, para meu pai, irmão (Cristiano Araújo - morto em 2015). Temos o Zezé di Camargo e Luciano como ídolos da carreira. Seu Francisco é um herói para nação brasileira, imagino. Um cara que lutou pelos sonhos dele e dos filhos. Trabalhou como boa parte do povo brasileiro, enfrentando todos os desafios. A história dele é muito bonita. Meu pai sempre fez tudo pelos filhos também. Sempre lutou e fez de um tudo para nós”, detalhou.
Baseado nessa inspiração de vida e diante do caos instalado no País, o músico defendeu que a responsabilidade dos artista é poder levar entretenimento para as pessoas. “No começo dessa pandemia, quando todos estavam em casa, apreensivos, acho que os artistas assumiram um papel muito bacana, levando alegria para pessoas e podendo ajudar quem estava passando por necessidades. O movimento das lives, que começou com o Gusttavo Lima e abriu os olhos de todos, [...] as doações arrecadas ajudaram muitas pessoas. Pude fazer também e arrecadamos mais de 200 toneladas de alimentos. É de se reconhecer esse esforço da nossa classe”, afirmou. Assista à entrevista completa:
Reportagem feita pelo site do Bahia Notícias
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