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sábado, 2 de julho de 2022

“Vocês vão ter que me engolir”, dispara Geddel ao retornar à cena política baiana


Geddel (à esquerda) no retorno à cena política ao lado de Jerônimo (PT) e Geraldo Jr. (MDB)

 

O final do encontro de pré-candidatos promovido pelo MDB, sexta-feira (1º), no Iguatemi Busisness Flat, em Salvador, terminou em tom de desabafo. Falando em público pela primeira vez desde a prisão, em 2017, Geddel Vieira Lima, uma das lideranças mais importantes do partido, condenado por corrupção, disse que tem enfrentado seu “calvário” com muita coragem. “Carreguei a cruz que botaram nos meus ombros sem incriminar ninguém. E ninguém vai me constranger a exercer a minha militância e vocação. Explorem o que quiserem. Mas não vão caçar a minha cidadania, a minha coragem. Eu vou lembrar do velho Zagallo: eles vão ter que me engolir”. O discurso de Geddel foi motivado por uma fala anterior, feita pelo pré-candidato a vice-governador, Geraldo Júnior. Após cumprimentar Geddel, ele disse que sofreria ataques por “forças ocultas”, mas que não iria ficar constrangido por isso. Geddel disse que não responderia “forças ocultas” e não reconhece no “ex-prefeito de Salvador e no seu “menino prefeito” autoridade para criticar a sua presença em eventos.

Geddel já foi deputado federal por vários mandatos e integrou o primeiro escalão dos governos Lula, Dilma e Temer. Ele foi preso em 2017 dentro da operação Greenfield, solto, e preso novamente no mesmo ano após a apreensão de mais de R$ 51 milhões em um apartamento. Em 2019, Geddel foi condenado a 14 anos de prisão e desde fevereiro deste ano está em liberdade condicional.

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