As crianças têm acesso a aparelhos eletrônicos, como celular, tablet, computador e televisão, cada vez mais cedo. Com isso, acabam gastando uma boa parte de seu dia em frente a uma tela, o que pode causar sérios problemas e até fazer mudanças em seus cérebros. Essa exposição cresceu no isolamento social para se proteger do covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou no ano passado um manual em que diz qual é o tempo máximo em que crianças podem ficar em frente às telas de dispositivos eletrônicos. Segundo a instituição, as telas em excesso levam à inatividade física, que por sua vez podem aumentar a obesidade infantil e prejudicar o desenvolvimento cognitivo. A primeira recomendação é que crianças de até dois anos não devem ser expostas a telas nem de maneira passiva, ou seja, mesmo que não haja uma interação (como no caso de um joguinho). Não é nem recomendado que o adulto fique com o celular na mão enquanto a criança estiver no colo olhando para o aparelho. (UOL)
Dia das Crianças (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Nativos digitais, as crianças que comemoram o dia dedicado a elas na data de hoje – 12 de outubro – não conhecem o mundo sem os tablets, internet e toda a gama de conexão e tecnologia que existe atualmente. Chamada de geração alfa, as crianças nascidas a partir de 2010 ainda sonham em ser médico ou dentista quando crescerem, mas, também querem fazer robô. A neuropsicopedagoga Viviani Zumpano aconselha que, “A criança precisa se pautar pelo toque, pela leitura do corpo, das expressões e das atitudes do outro. A lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes a geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais, entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas, mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo”. (Agência Brasil)
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