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Salão Beleza e Vida

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Média de mortes diárias por covid-19 no Brasil chega a 736,43

 

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O Brasil registrou a média móvel diária de 736,43 pessoas mortas em decorrência da Covid-19 nesta quinta-feira (24). De acordo com os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgados pela Agência Brasil, o quantitativo interrompeu uma sequência de altas que vinha desde o dia 14 de dezembro.

Apesar da queda em relação ao dia 23 (quando se atingiu uma média de 783,57 óbitos), a média diária de mortes por covid-19 cresceu 15% em relação a 14 dias atrás (642,14 mortes) e 51% em relação a um mês antes (488 mortes).

Quanto aos estados, os que registraram maior média móvel de mortes nesta quinta-feira foram São Paulo (153,86), Rio de Janeiro (89), Minas Gerais (77,43), Rio Grande do Sul (65,57) e Paraná (61,14).

Segundo a publicação, em comparação com 14 dias atrás, 20 das 27 unidades da Federação tiveram alta no número de óbitos. Alguns locais mais do que duplicaram as médias nesse período, como Alagoas (que passou de 2,86 mortes para 6,57) e Amazonas (que subiu de 6,57 para 14,57). Sete unidades tiveram queda, com destaque para o Tocantins (-42%) e Ceará (-38%).

Já na comparação com o mês anterior, 22 unidades da Federação tiveram crescimento no número de mortes. A maior alta foi observada em Mato Grosso do Sul, que quadruplicou suas mortes no período (ao passar de 5,86 para 23,86). O Acre quase quadruplicou, ao passar de 0,86 para 3,29. Seis estados duplicaram os óbitos: Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e Santa Catarina.

Cinco estados tiveram queda nas mortes de um mês para outro, com destaque para Goiás, onde os óbitos recuaram 44,3%.




Projeto prevê aulas para que juízes e promotores criem empatia por vítima

 

Foto: Secom TST

Todos os dias, milhares de homens, mulheres, crianças no Brasil são vítimas de violência sexual, doméstica, policial e racial. Contudo, quase todos os instrumentos legais existentes no país visam responsabilizar os infratores, e quase nada há para acolher essas vítimas.

Um projeto que tramita no Congresso Nacional, idealizado por grupo de profissionais da área jurídica, de saúde, religiosos e entidades da sociedade civil de São Paulo, busca mudar essa situação.

O plano inclui uma série de medidas, sendo a principal delas despertar nas autoridades um olhar especial para as vítimas ""e não só para os crimes.

Entre as medidas previstas pelo "Estatuto das Vítimas", como é chamado Projeto de Lei 3890/2020, está, por exemplo, a implantação nas escolas de juízes e promotores aulas sobre vitimização, "a fim de aumentar a sensibilização" desses profissionais.

Isso também valeria para defensores públicos, profissionais da área da saúde e assistência social: aulas de empatia para com as pessoas que sofrem.

"O que as vítimas de crimes têm de apoio? Elas têm basicamente nada", disse disse a promotora Celeste Leite dos Santos, do Ministério Público de São Paulo.

"O processo criminal é binário. É uma relação estado ofensor. Não tem nenhuma relação estado vítima. Ela não é tratada como pessoa, com dignidade. É tratada como um objeto. A Constituição fala que você precisa proteger a dignidade da pessoa humana, mas, precisa ser para os dois lados",

Celeste, do Avarc (Projeto Acolhimento de Vítimas, Análise e Resolução de Conflitos), coordenou o grupo de trabalho que desenvolveu projeto de lei.

Também integraram esse grupo outros promotores paulistas, representantes do Projeto Hígia Mente Saudável, professores, policiais, advogados, psicólogos e também ajudaram representantes da OAB-SP.

"É uma mudança de olhar para as vítimas. Esse é o principal sentido do projeto. Mudança de olhar. Colocar o foco principal nos operadores de direito nessa questão, que a cada dia aumenta, infelizmente", diz o deputado Rui Falcão (PT-SP), autor do projeto na Câmara.

Ainda de acordo com a promotora, com aprovação desse estatuto, os Tribunais de Justiça de todo o país, assim como o Ministério Público nos estados, teriam de se adaptar para incluir essas aulas de "empatia" para as autoridades.

"Eles [os tribunais e a Promotoria] poderiam colocar qual vai ser o conteúdo da vitimologia, mas eles obrigatoriamente vão ter que fornecer esse tipo de capacitação", afirmou Celeste.

De acordo com Rui Falcão, embora possa haver dificuldades para aprovar um projeto nessa linha na atual conjuntura, há sinais de que outros partidos possam apoiá-lo, porque, afirma o deputado, é necessário e urgentemente.

"Tudo que envolve direitos humanos --e claro que esse projeto é vinculado a direitos humanos-- sempre encontra resistência do pessoal da bancada da bala. Mas, esse é um projeto que pode apoio de várias bancadas", disse.

Ainda segundo parlamentar, o volume de casos de violência no Brasil acaba por fazer com que as pessoas os naturalize.

"As pessoas vão somando os fatos como se isso fosse uma coisa normal. Então, o projeto também visa não permitir a naturalização", afirma.

"Você precisa mudar o olhar das autoridades, dos representantes do Ministério Público, dos juízes, os policiais."

Essa discussão, segundo ele, tentar fugir da tendência do punitivismo. Tentar resolver todas situações com a prisão de pessoas.

Além das aulas de empatia para juízes e promotores, o estatuto também prevê uma série de cuidados com a vítima para evitar que o sofrimento aumente, algo que, não raro, acontece.

Uma das medidas é ter apenas um depoimento da pessoa e, em caso de necessidade de novos esclarecimentos, apontar quais dúvidas precisarão ser sanadas. Episódios recentes em que a vitima chega a ser ofendida pelo juiz serve, de contraexemplo.

"Não se pode ficar desqualificando a vítima. A revitimização causa um trauma que as vezes é muito pior do que o trauma causado pelo crime praticado", diz ele.

Além de vítimas de crime, o estatuto também prevê apoio a vítimas de pandemias, como da Covid-19, e de tragédias como Mariana, em Minas Gerais. Além de amparo psicológico, as famílias terão direito de acompanhar os processos e ter acesso a laudos, por exemplo, algo que muitas vezes lhes é negado.

"Não há uma garantia total que a partir de uma lei, de um estatuto, tudo se altere da noite para o dia, mas contribui muito", disse Rui Falcão.





Novo adiamento da Coronavac pode alimentar teorias da conspiração, alertam cientistas

 




Após o governo de São Paulo não anunciar a eficácia da vacina Coronavac, pesquisadores se preocupam com o ruído que a falta de informações claras sobre o assunto pode causar para a população.

Os cientistas reafirmam, contudo, a segurança da vacina e a seriedade dos procedimentos de pesquisa envolvidos.

O governo João Doria havia prometido a divulgação da eficácia da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, nesta quarta-feira (23). Ao invés disso, foi divulgado, em entrevistas coletiva, somente que a vacina "atingiu o limiar" necessário preconizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Basicamente, isso significa que a Coronavac tem, no mínimo, uma eficácia de 50%.

Mesmo com a falta de dados, os representantes do governo paulista e o próprio governador João Doria (PSDB) inflaram o peso do anúncio genérico. Em seu Twitter, retornando de uma viagem a Miami onde tiraria curtas férias, Doria postou: "Dia histórico para a ciência brasileira".

Segundo Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas e membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), o novo adiamento dos dados -frustrante para todos, população e envolvidos no processo - pode ser resultado de uma possível diferença entre as eficácias encontradas em diferentes países, o que levaria a necessidade de rever os dados.

O tempo a mais poderia ser uma forma de evitar algo semelhante ao que ocorreu com o anúncio da vacina de Oxford/AstraZeneca. Erros no procedimento de pesquisa levaram a aplicações menores do imunizante e a dados discrepantes de eficácia, que foi apresentada como uma média de 70%, com determinados grupos com proteção de 62% e outros com 90%.

"A comunidade científica não gostou dessa publicação", disse Richtmann.

A especialista afirma que, de toda forma, mesmo limiar da eficácia (50%) já teria um impacto no enfrentamento da pandemia do Sars-CoV-2. "Se vier, 50%, 60%, 70% ou 80%, a vacina é o que temos de melhor neste momento para começar a reduzir a carga da doença."


Richtmann ainda lembrou que a Sinopharm, que produz vacina contra a Covid-19 com tecnologia semelhante à Sinovac --vírus inativado-- afirmou no começo de dezembro ter observado eficácia de 86%. Isso, porém, não significa que a Coronavac seguirá o mesmo padrão.

Independentemente do motivo do novo adiamento, uma das preocupações é o efeito de desconfiança na população que o ruído provocado nesta quarta pode causar.

"O grande erro é marcar uma data para entrega. Você só deveria marcar uma data quando estivesse tudo pronto", diz Márcio Bittencourt, mestre em saúde publica pela Universidade Harvard e médico do Hospital Universitário da USP.

Bittencourt diz que a comunicação incompleta pode passar a impressão de falta de transparência e minar a confiança da população. "Se digo que sei o resultado, mas não posso mostrar, a impressão que dá é que eu não posso mostrar porque não é tão bom assim. O leigo vai pensar: 'se fosse bom ele poderia me dizer'."

A situação se torna mais delicada por se tratar de uma vacina já altamente politizada, em especial pela ação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já chegou a comemorar uma interrupção dos testes com a Coronavac após o suicídio de um voluntário --além de frequentemente alardear informações falsas sobre supostos efeitos colaterais da vacina, jamais registrados.

"Isso é exatamente o que o Butantan não precisava, porque a vacina deles já está sofrendo com teorias conspiratórias desde o começo", afirma Natália Pasternak, doutora em microbiologia pela USP e presidente do IQC (Instituto Questão de Ciência).

O que Pasternak diz pode ser visto em pesquisa Datafolha recente. Questionados se tomariam uma vacina produzida na China, cerca de 50% da população disse que não.

Segundo a presidente do IQC, a população pode ler os adiamentos como discurso desonestos. "Por mais que a gente, na ciência, tenha compreensão do processo e entenda que isso não quer dizer que a vacina é ruim, isso dá margem para todo tipo de especulação e teoria da conspiração."

Diante da preocupação que o movimento antivacinas causa, a ausência de informações, "o que também é uma informação", preocupa Bittencourt. "Esse é o espaço de que as pessoas que querem minar essa estratégia precisam para dizer que não funciona, para inventar número", diz. "Você dá armas para quem quer criticar de forma não honesta."

Pasternak diz que vai sobrar para comunicadores, jornalistas e divulgadores científicos, reparar o problema. "Vamos ter que lidar com a incompetência do governo do estado e do Instituto Butantan de se comunicar com a sociedade de forma honesta e transparente."

As críticas ou preocupações de parte da população têm recaído sobre a velocidade com a qual as vacinas foram produzidas e supostos efeitos colaterais.

Quanto a isso, Richtmann tranquiliza as pessoas: "Que a vacina é segura, disso tenho certeza".

Resta saber o quanto de proteção ela proporcionará.

Fonte: Bahia Notícias

Juíza é morta a facadas pelo ex-marido na presença das três filhas no Rio de Janeiro

 

Foto: Reprodução / Redes sociais

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi (45), foi morta a facadas pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi (52), nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, no Rio de Janeiro. De acordo com informações do jornal O Globo, o crime ocorreu na Rua Raquel de Queiroz, Barra da Tijuca, na presença das três filhas do casal, duas gêmeas de 9 anos e uma de 12.
 
Em um vídeo que circula na internet as crianças aparecem aos gritos, implorando para que o homem parasse de desferir os golpes, enquanto a mulher estava caída no chão. Ainda segundo o jornal, Paulo Arronenzi, que já havia sido enquadrado na Lei Maria da Penha, após denúncia da juíza em setembro deste ano, foi preso após o assassinato.

Antes do ocorrido, a vítima de feminicídio chegou a ter escolta oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), com dois carros e homens armados e treinados em artes marciais, 24h por dia. Menos de dois meses após solicitar a segurança, dispensou a proteção à pedido de uma das filhas. “Meu pai não é bandido”, alegava a criança. 
 
“O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24)”, lamentou o TJ-RJ, em nota oficial.
 
A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também se manifestaram sobre o assassinato da juíza e prometem punição para o autor do crime. “Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos”.
 
Viviane Arronenzi trabalhava na 16ª Vara de Fazenda Pública, onde atuou em decisões importantes, como o afastamento de Rubens Teixeira do cargo de presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) em janeiro de 2018, e a proibição de o governo do Rio oferecer mais dinheiro para Concessionária Rio Barra S.A., responsável pelas obras da Linha 4 do metrô.


Decreto regulamenta novo Marco Legal do Saneamento Básico

 


Cinco meses após a sanção do novo Marco Legal do Saneamento Básico, o presidente Jair Bolsonaro editou na quinta-feira  (24) decreto para regulamentar os repasses a governos locais para apoiar licitações. O decreto define as regras para que a União envie recursos e ofereça apoio técnico para que estados e municípios se adaptem às novas regras do setor de saneamento. O texto também estabelece uma série de atividades a serem executadas pelo governo federal para facilitar a transição dos governos locais ao novo modelo. O novo Marco Legal do Saneamento Básico torna regra a realização de licitações para contratação de companhias de água e esgoto.

Pelo novo modelo, a iniciativa privada passará a disputar as concorrências em igualdade de condições com as estatais locais. Como no Brasil, a responsabilidade pelo saneamento cabe aos municípios ou a consórcios de municípios, o novo modelo prevê que a União forneça apoio técnico e financeiro aos governos locais para a formulação dos processos de licitação. Segundo o decreto, os governos locais precisam cumprir critérios para receber a ajuda técnica e os repasses da União, como a obediência a normas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o comprometimento com a regionalização do serviço de saneamento. (Trbn)


Três pessoas morrem após colisão de carros na BR-101, no município de Ibirapitanga

 


Um grave acidente na tarde desta quinta-feira (24), véspera de Natal, deixou três vítimas fatais na BR 101, próximo ao Posto Tenente, no município de Ibirapitanga. A colisão envolveu dois carros modelos HB20. De acordo com informações do Blog SulBahia1, um dos veículos realizou uma ultrapassem indevida e acabou colidindo frontalmente com o outro, que seguia sentido Salvador. Duas mulheres e um homem morreram. Os corpos foram recolhidos pelo DPT e encaminhados para o IML.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Satélite brasileiro Amazônia 1 é embarcado para a Índia

 

Foto: Reprodução / Inpe

O satélite Amazonia 1 já está à caminho da Índia. O embarque aconteceu em um avião B777 da Emirates, no Aeroporto de São José dos Campos (SP). A previsão de lançamento ao espaço é em fevereiro de 2021. 

“Para termos o satélite preparado para envio para a base de lançamento contamos com o empenho de centenas de pessoas com o trabalho incansável de anos de preparação. Os desafios foram muitos. Como resultado, estamos a poucas etapas de concluir o ciclo completo de um satélite totalmente desenvolvido, integrado, testado no Brasil e pelo Brasil”, disse o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), Clezio de Nardin, em coletiva de imprensa de acordo com a Agência Brasil. 
 
Para o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, é um privilégio para o Brasil ver o seu programa espacial consolidando mais essa conquista. “Isso se deve muito à capacidade tecnológica das pessoas, ao desenvolvimento científico, mas também ao esforço logístico que prossegue até chegar na Índia, e também ao esforço administrativo, que é uma vitória de todas as instituições”, disse.  

O satélite terá a missão de fornecer dados (imagens) de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na Região Amazônica. Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o Amazonia 1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação, junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.
 
O Amazonia 1 é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. Com lançamento previsto para fevereiro de 2021, o Amazonia 1 é um satélite de órbita Sol síncrona (polar), que irá gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Para isso, possui um imageador óptico de visada larga (câmera com três bandas de frequências no espectro visível VIS e uma banda próxima do infravermelho Near Infrared ou NIR) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km com 64 metros de resolução.

 

“Os dados do satélite poderão ser usados para um infinidade de aplicações, como monitoramento ambiental, agricultura - esse é um grande avanço - e monitoramento das zonas costeiras e outras aplicações correlatos. Além dos dados, o Amazonia 1 é fundamental do ponto de vista tecnológico, ele valida em voo a nossa plataforma multimissão, um desenvolvimento liderado pelo MCTI, mas com a presença forte da AEB e do Inpe em benefício do nosso parque industrial”, salientou Nardin.  
 
Sua órbita foi projetada para proporcionar uma alta taxa de revisita (5 dias), tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Sob demanda, o Amazonia 1 poderá fornecer dados de um ponto específico em 2 dias. Essa característica é extremamente valiosa em aplicações como alerta de desmatamento na Amazônia, pois aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.

Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um Módulo de Serviço, que é a Plataforma Multimissão (PMM); e um Módulo de Carga Útil, que abriga câmeras imageadoras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens.



Assassinatos de jornalistas dobram em 2020, diz ONG

 



O número de jornalistas mortos como retaliação por seu trabalho dobrou em 2020 em relação ao ano anterior, aponta um relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgado nesta terça-feira (22).

Desde o início do ano, 21 jornalistas foram assassinados por sua atuação profissional; nenhum deles no Brasil. Em 2019, foram 10 assassinatos desse tipo.

Há uma semana, o CPJ havia divulgado que um número recorde de jornalistas foi preso -274 em 2020, enquanto os governos reprimiam a cobertura da pandemia de coronavírus ou tentavam suprimir os relatos de distúrbios civis.

"O fato de que os assassinatos estão aumentando e que o número de jornalistas presos atingiu um recorde este ano é uma demonstração clara de que a liberdade de imprensa está sob ataque sem precedentes em meio a uma pandemia", afirmou o diretor executivo do CPJ, Joel Simon.

Simon fez um apelo para que entidades e governos trabalhem em conjunto para reverter essa tendência. "É espantoso que os assassinatos de jornalistas tenham mais do que dobrado no ano passado e essa escalada representa o insucesso da comunidade internacional em enfrentar o flagelo da impunidade", disse.

México e Afeganistão foram os países com mais casos de jornalistas assassinados como resposta ao seu trabalho, com quatro repóteres mortos cada um. As Filipinas ficaram em segundo lugar, com três casos.

O México é apontado pelo CPJ como o pais ocidental mais perigoso para a imprensa por causa dos inúmeros grupos de tráfico de drogas e da corrupção disseminada. Dois dos jornalistas assassinatos no país em 2020 estavam inscritos no Mecanismo Federal para a Proteção de Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas, informa o comitê.

O levantamento registra também ao menos um caso de assassinato público de um jornalista por um governo -o do repórter Ruhollah Zam, executado pelo Irã no último dia 12 por ter publicado textos críticos ao governo e divulgado locais e horários de protestos contra o regime iraniano.

Além dos jornalistas, ao menos um trabalhador de mídia foi assassinado: o motorista da Rádio e TV da Enikass Mohammad Tahir, morto com a jornalista Malalai Maiwand, no Afeganistão.

Por causa da pandemia e das restrições de viagem impostas pela doença, o número de jornalistas mortos em meio a combates ou fogo cruzado registrou o menor nível desde 2000. Foram três repórteres até 15 de dezembro, todos na Síria, supostamente atingidos por ataques aéreos russos, segundo o CPJ.

Outros seis jornalistas morreram enquanto trabalhavam em missões consideradas perigosas. Duas delas ocorreram no Iraque. No total, 30 profissionais morreram neste ano no exercício da profissão.

O CPJ ainda investiga os assassinatos de outros 15 jornalistas em todo o mundo para identificar se elas foram motivadas por sua atuação profissional.



Jornalistas mortos em 2020


Assassinados:

Afeganistão: 4

México: 4

Filipinas: 3

Honduras: 2

Índia: 2

Bangladesh: 1

Iêmen: 1

Irã: 1

Paraguai: 1

Síria: 1

Somália: 1


Em meio a combates ou fogo cruzado:

Síria: 3

Missões perigosas:

Iraque: 2

Barbados: 1

Colômbia: 1

México: 1

Nigéria: 1


Sedur intensifica fiscalização para evitar aglomeração nas festas de fim de ano

 

Foto: Divulgação/Sedur


Com intuito de fazer valer os decretos municipais que visam combater as aglomerações e, consequentemente, evitar a disseminação do coronavírus, a Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) realizou, de março a dezembro, 320.659 mil ações de fiscalização. Nesse momento em que se aproxima o fim do ano, as equipes da pasta seguem nas ruas monitorando a realização de comemorações que provoquem aglomeração.

Já foram realizadas 7.940 mil interdições. Além disso, 99 estabelecimentos tiveram alvarás cassados e 513 aglomerações foram dispersadas. Quem não seguir as medidas está sujeito à interdição e, se houver reincidência, autuação e cassação do alvará. Vale lembrar que a população deve denunciar aglomerações e estabelecimentos que estejam em descumprimento aos decretos, através do Disque Coronavírus 160.

De acordo com o coordenador de fiscalização da Sedur, Everaldo Freitas, o órgão montará uma operação com força máxima para coibir qualquer desrespeito aos decretos. “As pessoas precisam entender que não é momento de festa, mesmo sendo Natal e Réveillon. Quem for à bares e restaurantes precisa respeitar o distanciamento, evitar áreas dançantes, usar máscaras e fazer a constante higiene das mãos. Nesse momento é fundamental a conscientização e colaboração da população".

Segundo ele, entre as infrações mais recorrentes em bares e restaurantes estão o não uso das máscaras, pessoas consumindo alimentos em pé e aglomeração em áreas dançantes. “Não vamos permitir nenhum desses desrespeitos, assim como a realização de eventos clandestinos em casas de shows. Contamos com as denúncias da população para tomar as medidas coercitivas necessárias”.



Crivella chega ao presídio após audiência de custódia manter prisão

 

Foto: Reprodução/TV Globo

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), chegou ao presídio por volta das 19h50 desta terça-feira (22) após a Justiça ter determinado, em audiência de custódia, a manutenção da prisão preventiva que havia sido decretada pela manhã.

De acordo com o G1, após Crivella passar por Benfica, porta de entrada do sistema penitenciário do Rio, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) decidirá para qual unidade ele e os demais presos serão levados, considerando quem tem nível superior. O prefeito tem formação em engenharia. 

A legalidade do procedimento de prisão do prefeito na operação da polícia e do MP foi avaliada, conforme determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Ao ser ouvido, o prefeito Crivella afirmou que não houve excessos durante o cumprimento do mandado de prisão.

De acordo com o TJRJ, as audiências de Adenor Gonçalves e Fernando Moraes – com suspeita de Covid-19 – foram adiadas para quarta-feira (23) e serão feitas por videoconferência. Eles deverão ser levados para o Hospital Penitenciário.


Vitória demite técnico Mazola Júnior depois de derrota para o CSA

 

Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Mazola Júnior não é mais treinador do Vitória. Após a derrota por 3 a 0 para o CSA, nesta terça-feira (22), no Rei Pelé, em Maceió (AL), o técnico foi desligado da função.

A estadia de Mazola Júnior no comando do Vitória foi curta. Ele assumiu o posto no dia 8 de dezembro e esteve à frente do time em quatro jogos. O treinador acumulou três derrotas e um triunfo, o que representa um aproveitamento de 25%.

Com a demissão de Mazola Júnior, o Vitória optou por efetivar o auxiliar Rodrigo Chagas até o fim da Série B

“O Esporte Clube Vitória comunica a decisão de efetivar Rodrigo Chagas como técnico do time e, consequentemente, o desligamento de Mazola Júnior. Os profissionais foram avisados após o jogo desta terça-feira (22) em Maceió”, informou o clube, por meio de nota.



Nestlé é condenada por 'corpo estranho' em lata de leite consumida em Itabuna

 



A Nestlé foi condenada a indenizar um homem em R$ 15 mil por danos morais, após sua representante - já que ele é deficiente e utiliza dos serviços de home care, além de se alimentar por sonda - encontrar um "corpo estranho em lata de leite" que consumiu. Foi juntado no processo "laudo pericial constatando que o corpo estranho encontrado na lata de leite comercializada era altamente tóxico”.
 
De acordo com o acórdão da Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça, a condenação se deu ao levar "em consideração o abalo psíquico sofrido e os dissabores ocorridos em razão da presença do corpo estranho encontrado no produto adquirido, assim como o potencial risco à saúde da apelante". A apelação reformou a sentença dada em primeiro grau. 
 
Segundo o relato dos advogados da vítima, a saúde do homem "ficou ainda mais debilitada após o consumo do produto, chegando a ser hospitalizado, fato que implicaria em mais rigor na deliberação do quantum indenizatório". Na sentença de primeiro grau, que foi reformada, o magistrado pontuou que não se conseguiu provar a ingestão do produto. 

A Câmara, no entanto, entendeu que existiu uma "clara ilicitude na atuação omissiva" que não fez o "controle de qualidade dos produtos que coloca à venda no mercado, assumindo o risco de causar dano à saúde, bem-estar, segurança e integridade física dos consumidores".

 A Nestlé também terá que pagar os honorários da vítima.

Fonte: Bahia Notícias 




Com pedido de vista projeto de instituição da Cosip em Jequié não entra em pauta na sessão da Câmara Municipal

 


Com o pedido de vistas feito pelo vereador Ivan do Leite (DEM), o Projeto de Lei nº  26/2020, do Executivo Municipal, instituindo a cobrança da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP), não foi incluído na pauta da sessão desta terça-feira (22), da Câmara de Jequié. O pedido permitiu o recuo de uma semana, para que o projeto, que já conta com parecer favorável da Comissão de Finanças, presidida pelo vereador Soldado Gilvan (Republicanos), possa ser colocado pauta para aprovação. De acordo informação obtida pela reportagem do Blog Jequié Repórter, existe forte tendência de que a matéria, que necessita de maioria simples para aprovação, deverá obter a quase totalidade dos votos. Se aprovado neste exercício, a cobrança começará a ser incluída nas contas de consumo de energia elétrica dos consumidores de Jequié, a partir de 2021, o que estaria justificando a articulação política de convencimento aos vereadores confiada pela futura gestão ao vice-prefeito e futuro Secretário de Governo, Hassan Iossef, com a defesa de que a nova receita permitirá o melhoramento, ampliação e modernização do sistema de iluminação pública de Jequié.

Mais 27 pessoas testam positivo para o Covid-19 em Jequié nas últimas 24 horas

 


Houve o registro de mais 27 novos casos, perfazendo um total de 7657 pessoas confirmadas com a doença, até agora. Mais 69 pessoas tiveram alta, sendo liberadas para suas atividades, contabilizando 6926 pacientes que encontram-se recuperados e não apresentam mais os sintomas da doença. Os que estão em quarentena somam 815 pessoas. Conforme os dados repassados pelo HGPV e pelo Hospital São Vicente, a taxa de ocupação geral dos leitos de UTI/adulto é de 82,76%. Destes, 7 leitos estão ocupados por residentes de Jequié e 17 leitos ocupados por pessoas de outros municípios.

Fonte: Jequié Urgente

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Bahia registra 1.517 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas

 


Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.517 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,32%) e 451.635 recuperados (+0,6%). Dos 471.177 casos confirmados desde o início da pandemia, 451.635 já são considerados recuperados, 10.707 encontram-se ativos. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em  https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/